Analise:Far cry2

Ficha técnica

* Título: Far Cry 2
* Produtora: Ubisoft
* Desenvolvedora: Ubisoft Montreal
* Distribuidora: Ubisoft
* Plataformas: PC, Xbox 360 e PlayStation 3
* Motor gráfico: Dunia Engine
* Data de Lançamento: 21/10/2008
* Gênero: Tiro em Primeira Pessoa (FPS), Sandbox
* Classificação Etária: 18 anos+

Requisitos mínimos:

* Processador: Pentium 4 3.2 Ghz, Pentium D 2.66 Ghz ou AMD Athlon 64 3500+;
* Memória RAM: 1GB;
* Placa de vídeo: 3D de 256mb, NVIDIA GeForce 6800 ou ATI Radeon X1650, ou superior;
* Espaço HD: 6GB;
* Placa de Som: compatível com DirectX 9.0c;
* Unidade de Leitura: DVD-ROM;
* Sistema Operacional: Windows XP SP3 ou Vista SP1;
* Conexão banda-larga à internet.

Requisitos recomendados:

* Processador: Intel Core 2 Duo, AMD 64 X2 5200+ ou AMD Phenom, ou melhor;
* Memória RAM: 2GB DDR2;
* Placa de vídeo: 3D de 512mb, NVIDIA GeForce 8600GTS, ATI Radeon X1900, ou superior;
* Espaço HD: 8GB;
* Placa de Som: Creative Sound Blaster X-Fi Series com suporte ao DirectX 10.0;
* Unidade de Leitura: DVD-ROM;
* Sistema Operacional: Windows XP SP3 ou Vista SP1;
* Conexão banda-larga à internet;
* DirectX 10.0.

Prós:

Jamais se viu tanta liberdade em um jogo de tiro: ter um mapa de quase 50km², totalmente ambientado na África, para explorar de ponta a ponta, sem qualquer tipo de loading, é algo extremamente gratificante e divertido, abrindo margens para executar missões do jeito que quiser. Toda essa imensa paisagem contém desde savanas e florestas, passando por cidades e vilas, até desertos e dunas. A campanha single player é bem longa, podendo durar mais de 30 horas de jogatina. A compra de melhorias e armas é toda centrada num único sistema de recompensas, o que torna o jogo bem menos burocrático. O editor de mapas é uma opção, no mínimo, interessante. Por fim, os gráficos gerados pela poderosa e bem-programada Dunia Engine fazem com que o jogo “voe” em configurações altas, sem quedas de FPS ou problemas de desempenho, até em computadores mais modestos.

Algo que merece destaque é o tamanho realismo das armas: além de enferrujarem, elas podem travar ou apresentar defeitos, muitas vezes, no meio de um combate, o que pode obrigar o jogador até mesmo a abandonar o equipamento. Os combates são tão bem reproduzidos que lembram produções cinematográficas. O sistema de propagação do fogo é algo de se tirar o chapéu: uma única faísca pode gerar incêndios que se propagam por florestas inteiras, queimando árvores e casas de forma estupidamente realista.

Contras:

Devido a imensidão do mapa, percorrer quilômetros e quilômetros atrás de um objetivo pode ser enjoativo, mesmo tendo alguns veículos à disposição, ainda mais quando deve-se passar pela mesma rota várias vezes ao cumprir certas missões. O enredo do jogo não são um dos melhores e não prende a atenção do jogador, podendo levar muito tempo para se desenvolver.

Apesar da bela programação do Dunia Engine, construído nos moldes da CryENGINE1, alguns bugs toscos podem ocorrer, como veículos travados por objetos como galhos finos ou plástico que são, de alguma forma, sólidos e indestrutíveis. Explodir seu veículo ao bater em uma simples placa de trânsito feita de alumínio barato também é algo bizarro e frustrante. Em algumas partes do jogo, texturas extremamente pobres estragam o visual.

O grande sensacionalismo (hype) que envolveu Far Cry 2 antes de seu lançamento, glorificando coisas que não são exatamente como foram prometidas na versão final, podem deixar muitos jogadores desapontados com o novo título da Ubisoft.